A minha alma é maior que o mar
tenho espaço para tudo
até para te ficar a ver planar
sobre o azul que sou
§
sábado, 7 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Lagos
fico com os sentidos embotados de tantas memórias
fico sem palavras também
de tanto querer dizer, contar, mostrar
confirmo a minha morte
afirmo renovada e de viva voz que renasço
com o vigor de um dia de ventania
nesta cidade
com a certeza que é tempo de me mexer
§
fico sem palavras também
de tanto querer dizer, contar, mostrar
confirmo a minha morte
afirmo renovada e de viva voz que renasço
com o vigor de um dia de ventania
nesta cidade
com a certeza que é tempo de me mexer
§
quinta-feira, 5 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Ontem
Como nunca me viste antes
Absoluta
Inteira
Com um sorriso no olhar
Danço o momento
Sou liberdade sentida
Gritada no gesto
No meneio do ombro
No bailar solto das ancas
Quente
Sou vida
§
Absoluta
Inteira
Com um sorriso no olhar
Danço o momento
Sou liberdade sentida
Gritada no gesto
No meneio do ombro
No bailar solto das ancas
Quente
Sou vida
§
domingo, 24 de junho de 2012
...
Ainda não sei como te chamar...
mas és mar, és praia de areia quente,
és pêssego, cereja, maçã
Serra de Sintra à noite sem lua,
árvore de tronco maciço que não sei o nome,
és leopardo, gato grande de passo lânguido
Irremediavelmente
sem volta a dar
a tua marca fica em mim
Quero sentir-te,
saborear, respirar,
mergulhar em ti,
ficar quieta até não conseguir mais
E tudo o que ainda não te disse
o meu gesto mostra
ofereço-me num abraço
§
mas és mar, és praia de areia quente,
és pêssego, cereja, maçã
Serra de Sintra à noite sem lua,
árvore de tronco maciço que não sei o nome,
és leopardo, gato grande de passo lânguido
Irremediavelmente
sem volta a dar
a tua marca fica em mim
Quero sentir-te,
saborear, respirar,
mergulhar em ti,
ficar quieta até não conseguir mais
E tudo o que ainda não te disse
o meu gesto mostra
ofereço-me num abraço
§
sexta-feira, 22 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Ísland
Com um bater de asas desenfreado
até se alcançar a altitude em que deixamos de ser nós,
o ar irrespirável atira connosco para o sonho
Gelo, vulcões, tundra
dias longos
noites infinitas
saboreados numa espiral de imagens
ora nítidas, ora desfocadas
A planar no sossego do sorriso que mostra a paz
A disparar a pique numa queda vertiginosa
Explodem todos os medos
O êxtase arranca-te um grito sentido
do fundo da alma
Até chegar a calma
que desmaterializa os nossos corpos
numa miríade de minúsculas pérolas de água
Somos chuvisco
a cair sobre a Terra do Gelo
até se alcançar a altitude em que deixamos de ser nós,
o ar irrespirável atira connosco para o sonho
Gelo, vulcões, tundra
dias longos
noites infinitas
saboreados numa espiral de imagens
ora nítidas, ora desfocadas
A planar no sossego do sorriso que mostra a paz
A disparar a pique numa queda vertiginosa
Explodem todos os medos
O êxtase arranca-te um grito sentido
do fundo da alma
Até chegar a calma
que desmaterializa os nossos corpos
numa miríade de minúsculas pérolas de água
Somos chuvisco
a cair sobre a Terra do Gelo
domingo, 17 de junho de 2012
Caged
Os passos nervosos
irrequietos
tensos
O rosnar surdo
violento
que calo
A espera
A ausência
O sonho
Caída a redoma
não saberia o que fazer
§
irrequietos
tensos
O rosnar surdo
violento
que calo
A espera
A ausência
O sonho
Caída a redoma
não saberia o que fazer
§
Magoito
Se o mar ficasse em silêncio
Se as ondas deixassem de ondular
E se eu parasse de sentir
O farol não mais acendia
Podíamos perder-nos à vontade
Porque não seria verdade
Nunca ninguém saberia
§
Se as ondas deixassem de ondular
E se eu parasse de sentir
O farol não mais acendia
Podíamos perder-nos à vontade
Porque não seria verdade
Nunca ninguém saberia
§
sábado, 16 de junho de 2012
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
the sparkle in my eyes
destravas as palavras e as pontas dos dedos
o que vai na alma
a rédea solta em catadupa
sem virgulas nem entraves
agarras o momento ofegante
sem passado amanhã é agora
inalcançável
vou-te sonhando acordada
§
o que vai na alma
a rédea solta em catadupa
sem virgulas nem entraves
agarras o momento ofegante
sem passado amanhã é agora
inalcançável
vou-te sonhando acordada
§
domingo, 23 de maio de 2010
...
depois de um dia inteiro passado num seminário, das 10h às 19.30h, sim hoje foi sábado, ia em direcção ao carro a trautear esta (porque o filme e o livro foram lembrados numa apresentação - ele há seminários fixes!):
2ª circular a pensar 'estou de rastos' ligo o rádio e salta esta:
chego a casa cansada mas com um sorriso, há dias assim, com pequenos momentos refrescantes...
§
2ª circular a pensar 'estou de rastos' ligo o rádio e salta esta:
chego a casa cansada mas com um sorriso, há dias assim, com pequenos momentos refrescantes...
§
terça-feira, 23 de março de 2010
Denial
é como um eco constante que não me larga quando o cansaço aperta e nas alturas em que quase deixo de acreditar
nem sei em quê
ou não quero saber
se não verbalizar talvez não esteja a acontecer
um martelar baixinho a humming porque não sei dizer em português
começo a trocar as letras a ordem dos dias e as silabas também
troco as voltas às emoções e finjo que não sinto
um destes dias vai ter que parar
vou ter que parar
se me lembrar como
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nem sei em quê
ou não quero saber
se não verbalizar talvez não esteja a acontecer
um martelar baixinho a humming porque não sei dizer em português
começo a trocar as letras a ordem dos dias e as silabas também
troco as voltas às emoções e finjo que não sinto
um destes dias vai ter que parar
vou ter que parar
se me lembrar como
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